Compositor: Adolfo Cabrales
Quanto se gritou dizendo nada
Não podíamos ver com tanta luz
Eu buscava o céu no seu olhar
E nunca saberei o que encontraste tu
Que te tragam flores pelas manhãs
Que não passes noites sem dormir
Que o sono se pose nos seus cílios
Que em um desses sonhos, sonhes comigo
Atras do vento um furacão
Se foi formando na cabeça
Quando você cansa de sofrer
Sempre me deixas
Meu coração é de cristal
Não guarda nada que voce não veja
Só um pequeno esplendor
Em nossa fogueira
Minha canção que nasce do fracasso
É só uma pele sobre uma pele
Algo que se beija e sabe, amargo
É minha boca seca, nada que beber
Pobre coração
Que não sabe o que dizer
Se você vai pelo que sou
Ou pelo que nunca fui
Há caminhos que tem que andar descalço
Já não se preocupe comigo mais
Sempre entra areia nos meus sapatos
Desta vez eu fico aqui
Se te cabe o céu em um abraço
Sempre haverá uma estrela para ti
Se quatorze vidas são dois gatos
Ainda tem muito para viver.]
Pobre coração
Que não sabe o que dizer
Se você vai pelo que sou
Ou pelo que nunca fui
Há caminhos que tem que andar descalço
Já não se preocupe comigo mais
Sempre entra areia nos meus sapatos
Desta vez eu fico aqui
Se te cabe o céu em um abraço
Sempre haverá uma estrela para ti
Se quatorze vidas são dois gatos
Ainda tem muito para viver